Após muita especulação e ansiedade, o ex-presidente acertou com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira para ser ministro da Casa Civil; Lula substituirá Jaques Wagner, que vai para a chefia de gabinete de Dilma; "Ministro Wagner no dia de seu aniversário mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula nova Ministro da pasta!", postou no Twitter o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); antes do anúncio, Lula se reuniu com Dilma por mais de quatro horas na noite desta terça no Palácio do Planalto, em Brasília; nesta manhã, os dois voltaram a conversar em café da manhã no Palácio do Alvorada; no governo, Lula terá a missão de reaglutinar os aliados do governo, sobretudo o PMDB
16 DE MARÇO DE 2016 ÀS 11:32
247 - Após muita especulação e ansiedade, o ex-presidente acertou com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira 16 sua ida para a Casa Civil. Ele substituirá o ministro Jaques Wagner, mas com poderes ampliados.
Lula ficará responsável, além das responsabilidades da pasta, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Antes da decisão, Lula se reuniu na noite desta terça-feira 15 com Dilma por mais de quatro horas no Palácio do Planalto, em Brasília. Nesta manhã, os dois voltaram a conversar em café da manhã no Palácio do Alvorada, com a presença dos ministros Jaques Wagner e Nelson Barbosa, da Fazenda.
Havia uma grande pressão dentro do PT e em parcelas do governo para que Lula assumisse um ministério. Isto ganhou mais força após a etapa da operação Lava Jato que realizou uma condução coercitiva do ex-presidente no início deste mês. O pedido de prisão, por parte de três promotores do MP de São Paulo, e a decisão da Justiça de encaminhar o processo para o juiz Sérgio Moro, também influenciaram a decisão.
No governo, Lula terá a missão de reaglutinar os aliados do governo, sobretudo o PMDB, que, no último final de semana, aprovou uma resolução que estabeleceu prazo de 30 dias para que a sigla decida se continuará ou não na base governista. Atualmente, o PMDB tem sete ministérios na administração federal.
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DILMA FECHOU ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO EM FURNAS
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Delação do senador Delcídio Amaral aponta que a presidente Dilma Rousseff estancou um duto de corrupção na estatal Furnas, que seria operador pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); propinas teriam sido comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Toledo; em 2011, o engenheiro Flávio Decat, considerado de perfil técnico, assumiu a presidência de Furnas, cargo que ainda ocupa; "Esta mudança na diretoria de Furnas foi o início do enfrentamento de Dilma Rousseff com Eduardo Cunha, pois este ficou contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia", afirmou o senador; "Dilma teve praticamente que fazer uma intervenção na empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de negócios suspeitos e ilegalidade", acrescentou
16 DE MARÇO DE 2016 ÀS 08:12
247 – Um trecho da delação do senador Delcídio Amaral aponta que a presidente Dilma Rousseff estancou um duto de corrupção na estatal Furnas, que seria operador pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
As propinas teriam sido comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Toledo, e beneficiado "sem dúvida" o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente do PP, José Janene, bem como o PT, segundo o Delcídio.
Ele afirma que o "esquema de Furnas... era grande", o que fazia da companhia "a joia da coroa da Eletrobras, sendo a mais cobiçada pelos partidos". E que foi freado em 2011, quando o engenheiro Flávio Decat, considerado de perfil técnico, assumiu a presidência de Furnas, cargo que ainda ocupa.
"Esta mudança na diretoria de Furnas foi o início do enfrentamento de Dilma Rousseff com (o presidente da Câmara) Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pois este ficou contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia", afirmou o senador. “Dilma teve praticamente que fazer uma intervenção na empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de negócios suspeitos e ilegalidade", acrescentou.
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DOLEIRO ABRIU CONTA DE AÉCIO EM LIECHTENSTEIN
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Documentos apreendidos em operação da PF de 2007, divulgados pela revista Época, revelam que Norbert Muller abriu contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, para o tucano Aécio Neves, presidente do PSDB; em uma das pastas encontradas na casa do doleiro constava uma etiquetada por “Bogart e Taylor”; era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador mineiro, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT; a conta foi citada pelo Delcídio do Amaral, na delação homologada no STF, e está sendo investigada pela PGR na Lava Jato; Globo parece ter rifado de vez o senador Aécio
16 DE MARÇO DE 2016 ÀS 08:58
247 - Documentos apreendidos em operação da PF em 2007, divulgados pela revista Época, revelam que Norbert Muller abriu contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, para o tucano Aécio Neves.
Em uma das pastas encontradas na casa do doleiro constava uma etiquetada por “Bogart e Taylor”; era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador mineiro, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT.
A conta foi citada pelo Delcídio do Amaral, na delação homologada no STF, e está sendo investigada pela PGR na Lava Jato. Na época da operação da PF, o Ministério Publico arquivou o caso em apurá-lo.
A Globo parece ter rifado de vez o senador Aécio, que comanda o golpe da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (leia aqui).
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CONJUR: JAPONÊS DA FEDERAL PODE SER PRESO
GIULIANO GOMES:
Famoso por participar da prisão de envolvidos na operação Lava Jato, o policial federal Newton Hidenori Ishii, conhecido como o japonês da Federal, pode acabar preso; antes de se tornar um dos ícones contra a corrupção, tendo até mesmo virado máscara de carnaval, ele foi detido em flagrante, em 2003, junto com outros cinco policiais federais por integrar uma organização criminosa acusada de contrabandear mercadorias do Paraguai; o Superior Tribunal Justiça, negou o recurso do japonês da Federal contra a condenação
16 DE MARÇO DE 2016 ÀS 08:41
Do Consultor Jurídico
Famoso por participar da prisão de envolvidos na operação "lava jato", que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, o policial federal Newton Hidenori Ishii, que ficou conhecido como o japonês da Federal, pode acabar sendo preso pelo crime que andou combatendo nos últimos meses.
Antes de se tornar um dos ícones contra a corrupção, tendo até mesmo virado máscara de carnaval, ele foi preso em flagrante junto com outros cinco policiais federais acusado de integrar uma organização criminosa acusada de contrabandear mercadorias do Paraguai.
O caso, que teve início em 2003, chegou agora ao Superior Tribunal Justiça, que negou o recurso do japonês da Federal e de outros dois policiais federais. Além deles, outras 16 policiais foram acusadas de facilitar a entrada de contrabando no país.
De acordo com o jornal Estado de Minas, a defesa de Ishii, já recorreu à 5ª Turma do STJ, uma vez que a decisão contra os clientes foi monocrática, tomada pelo ministro Felix Fischer. O caso está em segredo de Justiça.
Em 2009, o juiz federal Pedro Carvalho Aguirre Filho, que coordenava os processos em Foz do Iguaçu, emitiu uma nota esclarecendo apenas que os agentes federais condenados haviam recebido penas que variavam entre quatro e oito anos de reclusão e pagamento de 100 a 160 dias-multa.
Ishii responde a três processos oriundos da operação: na esfera criminal; um administrativo e um por improbidade administrativa.
O policial chegou a ser preso em flagrante em 2003 com outros cinco agentes. Ao manter a prisão preventiva, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região considerou que a decisão que determinou a prisão estava bem fundamentada e que havia provas do envolvimento deles com a atividade criminosa.
Em sua decisão no TRF-4, o juiz Élcio Pinheiro de Castro destacou que os acusados, incumbidos justamente de evitar e reprimir a prática de delitos, "resolveram do cargo tirar proveito, trazendo graves consequências ao meio social e à credibilidade da Justiça, bem como à relação de confiança entre os cidadãos e o poder público". Após a prisão, Ishii se aposentou em outubro de 2003, mas, em abril de 2014, a aposentadoria foi revogada e ele retornou à atividade.
Quem prende?
A fama de Ishii fez com que sua condenação virasse motivo de piada. Na internet, circulava a pergunta: "Se é o japonês da federal que prende os malfeitores, quem vai prender ele?" A brincadeira leva a uma reflexão mais profunda sobre o sistema que traz a prisão como resposta para tudo.
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